“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça
é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).
Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as
religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna
entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que
realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado,
e todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico como
uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema
de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que
Deus revelou à humanidade).
Essas duas “religiões” são diferenciadas
principalmente por aquilo que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa
pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou
seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser
classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de realizar
ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a
religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao fato de que: (1) ou
há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou (2) não há nada que
possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a
entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria
de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser
classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro
algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o
islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser
cristãs.
O hinduísmo é um sistema de obras que envolve a
prática de yoga, cuja finalidade jamais foi melhorar a saúde de alguém
(contrariamente ao que muitos ouviram falar).
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O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a
pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele
envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos
ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. Em vez disso, é um meio
de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico.
Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A
reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu
caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é
outro dos ensinamentos dessa religião.
O budismo também se
baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o
Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de
um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre
Caminho Óctuplo.
Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram
que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos
anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de
tentar satisfazer aqueles desejos. De acordo com o budismo, podemos atingir
isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão
correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço
correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio
dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se
atingir o Nirvana.
No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa
as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão
declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É
um processo quantitativo. As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os
feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira:
Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles
cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).
Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um
muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista
egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres
jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada
na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa
instituição islâmica sunita). Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo,
as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a
cabeça]? Se eu não usar o jihab, irei para o inferno a despeito de
minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.
O Alcorão
declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É
um processo quantitativo. As boas obrasdevem
ultrapassar ou obscurecer os feitos maus.
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O Dr. Al-Nimr
respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz
prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo
com aquela ordenança, ganha um ponto. Se você negligenciar uma ordenança, perde
um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e
assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (...)
Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos
maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.
A jornalista disse: “Isso significa que, se eu
não usar o jihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em
consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha
filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (...) Eu posso ser o
primeiro a ir para lá. O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor
confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do
paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz
tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.
No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que
guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do
judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).
Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações
e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a
salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os
adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas
Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. Todos incluem
algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o
batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a
observância de seus requisitos.
Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30
anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema
religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O
começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode
entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não
é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que
observar.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com
respeito tanto às crenças quanto às obras.
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Tenho um livro em meu escritório chamado Código
da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino
eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são
classificados como mortais ou veniais. Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa
uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado
e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. Um pecado venial não precisa
ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta
tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra
através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do
purgatório após a morte da pessoa.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com
respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer
que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição).
Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a
penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de
guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não
fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.
Todos os sistemas de crenças que mencionei, e
também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para
alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o
Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?
Muitos sistemas de crenças consistem em fazer ou
não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas
realizações humanas.
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Efésios 2.8-9 deixa
claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós;
é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Isso é bem
direto. Nossa salvação não tem nada a ver com nossas realizações.
O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos
salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não
pode ser graça. A graça é um presente de Deus. Portanto, se for pela graça, não
pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por
um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz:
“Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que
está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.
No que se refere a um
trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que
seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a
graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar
ou sentir orgulho por aquilo que realizou. Todavia, tudo isso é contrário à
graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito
próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou
que foi entregue em pagamento por serviço prestado.
O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado
na Epístola a Tito:
“Quando, porém, se
manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos,
não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele
nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele
derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim
de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a
esperança da vida eterna” (Tito 3.4).
Podemos perceber que isso é consistente com
Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio
de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.
Você pode muito bem imaginar que, como católico
romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande
dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia
entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.
“Porque pela graça
sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2.8)
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Primeiro, o que
impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus?
Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de
versículos que se aplicam: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”
(Romanos 3.23); “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23); “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías
59.2); “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20); “E o
pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).
Em Gênesis 2, Deus
explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a
não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento
relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo
de Adão, como sugeriu a Serpente. Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me
ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos
(João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.
Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para
a desobediência? Gênesis 2.17 diz: “Porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque
não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a
morte. “Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas
Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre
eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do
corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a
separação eterna de Deus.
Adão e Eva não
morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para
eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus
mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno:
separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é
perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a
punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente
tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era
perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.
Adão e Eva não morreram instantaneamente quando
desobedeceram, mas o processo de morte
começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu
relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno:
separação de Deus para sempre. Então, o
que Adão e Eva poderiam fazer?
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Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? Nada,
exceto morrer física e espiritualmente, que é ficar separado de Deus para
sempre. E, o que o restante da humanidade pode fazer, visto que todos pecaram?
Nada. Bem, alguém pode perguntar: E o que acontece se nós fizermos todo tipo de
boas obras que possam suplantar nossos pecados, ou se formos sempre à igreja,
ou se formos batizados, fizermos obras religiosas, recebermos os sacramentos e
assim por diante? Nenhuma dessas coisas pode nos ajudar. Por quê? Porque elas
não pagam a penalidade. Então, o que podemos fazer? Não há nada que possamos
fazer, exceto pagarmos nós mesmos a penalidade, sendo separados de Deus para
sempre.
Nossa situação seria absolutamente sem
esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser
perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar
a penalidade em nosso lugar (João 3.16).
E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É
incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando
bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) –
Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso
lugar. Na Cruz, Ele “[provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos
nós.
Quando aquele feito
divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30), significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização
divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e
morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia,
como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada
pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para
sempre.
A justiça de Deus
exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus
pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em
Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia
ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de
Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio
de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda
toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago
2.10). E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita
penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e
um repúdio ao que Cristo realizou por nós.
Isso é algo em que a maioria dos evangélicos
costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos
Últimos Dias. Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito
com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser
evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. Como Jesus é o
único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil
das realizações humanas para se alcançar a salvação. (T. A. McMahon)
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